Evolución de las políticas de ciencia y tecnología en Brasil y la incorporación de la innovación

Contenido principal del artículo

Daniel Francisco Nagao Menezes

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo presentar la evolución de las políticas de ciencia y tecnología en Brasil durante el gobierno de Dilma e identificar cómo se ha incorporado la innovación en dichas políticas. Se identificaron tres fases distintas: el comienzo de las políticas de ciencia y tecnología en Brasil, donde se tratan los antecedentes históricos; la evolución y consolidación de las políticas de ciencia y tecnología en sí, desde los gobiernos del régimen militar hasta el comienzo de la nueva república (1964-1990) y la incorporación de la innovación en las políticas de ciencia y tecnología en los años noventa y posteriores. Está claro que la innovación está ganando terreno notablemente en la agenda de discusiones, pero es efectivamente desde la creación de fondos sectoriales en 1999 que Brasil se basa explícitamente en la innovación incorporada en sus políticas de ciencia y tecnología. Este hecho se reflejará positivamente en las políticas de desarrollo regional, estatal y municipal. A partir de ese momento, la innovación gana cada vez más espacio dentro de las políticas gubernamentales, que ahora se refieren al trinomio C, T e I.

Detalles del artículo

Cómo citar
Nagao Menezes, D. F., & Leite de Moraes, G. (2021). Evolución de las políticas de ciencia y tecnología en Brasil y la incorporación de la innovación. Boletín Mexicano De Derecho Comparado, 1(159), 1087–1116. https://doi.org/10.22201/iij.24484873e.2020.159.15800
Sección
Artículos

Citas

Arruda, M.; Velmulm, R. y Hollanda, S. 2006. Inovação tecnológica no Brasil: A indústria em busca da competitividade global. São Paulo. Anpei.

Bastos, V. D. 2003. “Fundos Públicos para ciência e tecnologia”. Revista do BNDES, vol. 10, núm. 20, 229-260.

Bastos, C. P. y BRITTO, J. 2017. “Inovação e geração de conhecimento científico e tecnológico no Brasil: uma análise dos dados de cooperação da Pintec segundo porte e origem de capital”. Revista Brasileira de Inovação, vol. 16, núm. 1, 35-62.

Baumgarten, M. 2008. Conhecimento e sustentabilidade: políticas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil contemporâneo. Porto Alegre. UFRGS.

Cassiolato, J. E., BRITTO, J. y VARGAS, M. A. 2005. “Arranjos cooperativos e inovação na indústria brasileira”. NEGRI, J. A. de; SALERNO, M. S. (eds.). Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília. IPEA.

Centro de Gestão de Estudos Estratégicos. 2006. 3a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: síntese das conclusões e recomendações. Brasília. MCT-CGEE.

Centro de Gestão de Estudos Estratégicos. 2010. Livro Azul da 4a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável. Brasília. MCT-CGEE.

Corder, S. 2006. “Políticas de inovação tecnológica no Brasil: Experiência recente e perspectivas”. Texto para Discussão 1.244. Brasilia. Instituto de Pesquisa Aplicada.

Dahlman, C. J. y FRISCHTAK, C. R. 1993. “National Systems Supporting Technical Advance in Industry: The Brazilian Experience”. Nelson, R. (ed.). National Innovation Systems: a Comparative Analysis. New York. Oxford University, 414-450.

Dias, R. B. 2009. A Trajetória da Política Científica e Tecnológica Brasileira: um olhar a partir da análise de política, tesis de doctorado. Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências. Campinas.

Dudziak, E. A. y PLONSKI, G. A. 2008. “Lei de Inovação e pesquisa acadêmica”. Revista Gestão Industrial, vol. 4, núm. 1, 1-18.

Felipe, E. S.; PINHEIRO, A. O. M. y RAPINI, M. S. 2011. “A convergência entre a política industrial, de ciência, tecnologia e de inovação: uma perspectiva neoschumpeteriana e a realidade brasileira a partir dos anos 90”. Pesquisa & Debate, vol. 22, núm. 2, 265-290.

Fernandes, A. C. A., SOUZA, B. C. de, DA SILVA, A. S., SUZIGAN, W., CHAVES, C. V. y ALBUQUERQUE, E. D. M. E. 2010. “Academy-industry links in Brazil: evidence about channels and benefits for firms and researchers”. Science and Public Policy, vol. 37, núm. 7, 485-498.

Ferreira, S. 2012. “Reformas na Educação Superior: de FHC a Dilma Rousseff (1995-2011)”. Linhas Críticas. Brasília, núm. 36, 455-472.

Guimarães, E. A. 2008. “Políticas de Inovação: Financiamento e Incentivos”. NEGRI, J. A. de y KUBOTA, L. C. (eds.). Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil. Brasilia. IPEA.

Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. 2020. Redução drástica na inovação e no investimento em P&D no Brasil: o que dizem os indicadores da pesquisa de inovação 2017, nota técnica 60. Rio de Janeiro. IPEA.

Lima, P. G. 2011. Política científica & tecnológica no Brasil no Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-1998). Dourados. UFGD.

Lima, P. G. 2009. Política científica e tecnológica: países desenvolvidos, América Latina e Brasil. Dourados. UFGD.

Lundvall, B. y BORRÁS, S. 2007. “Science, Technology and Innovation Policy”. FAGERBERG, J., MOWERY, D. C., NELSON, R. R. (eds.). The Oxford Handbook of Innovation. New York. Oxford University Press, 599-631.

Ministério da Ciência e Tecnologia. 2007. Relatório de Gestão do MCT (2003-2006). Brasilia. MCT.

Ministério da Ciência e Tecnologia. 2007. Plano de Ação do MCT (2007-2010). Brasilia. MCT.

Ministério da Ciência e Tecnologia. 2010. Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação: Principais resultados e avanços (2007-2010). Brasilia. MCT.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 2012. Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015 e Balanço das atividades estruturantes 2011. Brasilia. MCTI.

Mendonça, A. W. P. C. 2000. “A universidade no Brasil”. Revista Brasileira de Educação, núm. 14, 131-150.

Moreira, N. V. A., ALMEIDA, F. A. S., COTA, M. F. M. y SBRAGIA, R. 2007. “A inovação tecnológica no Brasil: os avanços no marco regulatório e a gestão dos fundos setoriais”. Revista de Gestão USP, São Paulo, vol. 14, núm. especial, 31-44.

Motoyama, S. 2004. Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil. São Paulo. EDUSP.

Pacheco, C. A. 2003. As reformas da política nacional de ciência, tecnologia e inovação no Brasil (1999 - 2002). Santiago do Chile. CEPAL.

Pereira, N. M. 2005. “Fundos Setoriais: avaliação das estratégias de implementação e gestão”. Texto para Discussão 1.136, Brasilia. Instituto de Pesquisa Aplicada.

Rapini, M. S. 2007. “Interação universidade-empresa no Brasil: evidências do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq”. Revista Estudos Econômicos, vol. 37, núm. 1, 211-233.

Rocha, E. M. P. y FERREIRA, M. A. T. 2004. “Indicadores de ciência, tecnologia e inovação: mensuração dos sistemas de CTeI nos estados brasileiros”. Ciência da Informação, Brasilia, vol. 33, núm. 3, 61-68.

Salerno, M. S. 2004. “A política industrial, tecnológica e de comércio exterior do Governo Federal”. Parcerias Estratégicas, núm. 19, 13-35.

Salles FILHO, S. 2002. “Política de Ciência e Tecnologia no I PND (1972/74) e no I PBDCT (1973/74)”. Revista Brasileira de Inovação, v.1, n.2, p.398-419.

Salles FILHO, S. 2003. “Política de Ciência e Tecnologia no II PBDCT (1976)”. Revista Brasileira de Inovação, vol. 2, núm. 1, 179-211.

Salles FILHO, S. 2003. “Política de Ciência e Tecnologia no III PBDCT (1980- 1985)”. Revista Brasileira de Inovação, vol. 2, núm. 2, 407-432.

Santos, S. M. 2001. “Política nacional de ciência e tecnologia e seu reflexo sobre a capacitação tecnológica das empresas brasileiras”. Ensaios FEE, vol. 22 núm. 1. Porto Alegre, 161-186.

Schwartzman, S. 1995. “Ciência e Tecnologia na Década Perdida: o que aprendemos?”. SOLA, L. y PAULANI, L. M. (eds.). Lições da Década de 80. São Paulo. EDUSP, 241-266.

Schwartzman, S. 2001. Um espaço para a ciência: a formação da comunidade científica no Brasil. Brasilia. Ministério da Ciência e Tecnologia.

Schwartzman, S.; KRIEGER, E., GALEMBECK, F.; GUIMARÃES, E. A. y BERTERO, C. O. 1995. “Ciência e tecnologia no Brasil: uma nova política para um mundo global”. SCHWARTZMAN, S. (ed.). Ciência e Tecnologia no Brasil: Política Industrial, Mercado de Trabalho e Instituições de Apoio. Río de Janeiro. Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1-59.

Serafim, M. P. y DAGNINO, R. P. 2011. “A política científica e tecnológica e as demandas da inclusão social no governo Lula (2003-2006)”. Organização & Sociedade, Salvador, vol. 18, núm. 58, 403-427.

Silva, S. G. y MELO, L. C. P. 2001. Tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira-Livro Verde. Brasilia. Ministério da Ciência e Tecnologia, Academia Brasileira de Ciências.

Stemmer, C. E. 1995. “Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT)”. SCHWARTZMAN, S. (ed.). Ciência e Tecnologia no Brasil: Política Industrial, Mercado de Trabalho e Instituições de Apoio. Río de Janeiro. Editora da Fundação Getúlio Vargas, 101-129.

Suzigan, W., ALBUQUERQUE, E., GARCIA, R. y RAPINI, M. S. 2009. “University and industry linkages in Brazil: some preliminary and descriptive results”. Seoul Journal of Economics, vol. 22, núm. 4, 591-611.

Suzigan, W. y ALBUQUERQUE, E. M. 2011. “A interação universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil”. Em busca da inovação: Interação Universidade-Empresa no Brasil. Belo Horizonte. Autêntica Editora, 17-43.

Suzigan, W. y ALBUQUERQUE, E. M. 2011. “The underestimated role of universities for the Brazilian system of innovation”. Brazilian Journal of Political Economy, vol. 31, núm. 1, 3-30.

Tessarin, M. S. 2012. Cooperação e inovação tecnológica na indústria brasileira: uma análise comparativa entre empresas interativas e não interativas. Dissertação (Mestrado). Instituto de Geociências. Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Trópia, P. V. 2007. “A Política para o Ensino Superior do Governo Lula: uma análise crítica”. Cadernos da Pedagogia año I, vol. 2, 1-19.

Veronese, A. 2006. “A busca de um novo modelo de gestão para a ciência, tecnologia e inovação na política do MCT (1995-2002)”. Revista de Administração Pública, vol. 40, núm. 1, 107-125.

Videira, A. A. P. 2010. 25 anos de MCT: raízes históricas da criação de um Ministério. Río de Janeiro. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.

Viotti, E. B. 2003. “Fundamentos e evolução dos indicadores de CT&I”. VIOTTI, E. B. y MACEDO, M. M. (eds.). Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Campinas. UNICAMP.