Ideología y prejuicio en el discurso judicial: estudio de caso desde una crítica lingüística del derecho

Contenido principal del artículo

Ricardo de Macedo Menna Barreto

Resumen

Este artículo tiene como objetivo proponer una renovación de la crítica del derecho a partir de los Estudios críticos del discurso del lingüista holandés Teun A. van Dijk. El encuentro de estas dos perspectivas críticas puede permitir la apertura de un nuevo espacio teórico-metodológico, que llamamos “crítica lingüística del derecho”. Para ello, se revisan la crítica del derecho y las relaciones entre derecho y lenguaje, presentando también las características generales de los estudios críticos del discurso. Se parte del siguiente problema general (en este artículo evidenciado en un estudio de caso): ¿cómo evitar la propagación de ideologías judiciales que perpetúan relaciones de dominación social? Se plantea la hipótesis de que los estudios críticos del discurso pueden ayudar a la crítica del derecho contemporánea en el estudio y denuncia de casos en los que prevalece la dimensión ideológica ante la racionalidad judicial. En cuanto a la metodología, se realiza un estudio exploratorio interdisciplinario, combinando aspectos epistemológico-jurídicos, metodológico-lingüísticos y empírico-sociales, a partir de una revisión bibliográfica y un estudio de caso.

Detalles del artículo

Cómo citar
Macedo Menna Barreto, R. de. (2021). Ideología y prejuicio en el discurso judicial: estudio de caso desde una crítica lingüística del derecho. Boletín Mexicano De Derecho Comparado, 1(159), 1053–1085. https://doi.org/10.22201/iij.24484873e.2020.159.15799
Sección
Artículos

Citas

Barroso, Luis Roberto. 2005. “A Proteção Coletiva dos Direitos no Brasil e alguns aspectos da Class Action Norte Americana”. Boletim Científico ESMPU. Brasília, año 4, núm. 16, 111-140, julio-septiembre. http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/boletim-cientifico-n.-16-2013-julho-setembro-de-2005, acceso: 14 de janeiro de 2018.

Benetti, Márcia. 2007. “A ironia como estratégia discursiva da revista Veja”. Líbero-Revista do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, año X, núm. 20, 37-46. http://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/632, acceso: 20 de dezembro de 2017.

Benites, Sônia Aparecida Lopes. 2009. “A face do Brasil mostrada nas citações da revista Veja”. Polifonia. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Universidade Federal do Mato Grosso, vol. 16, núm. 19, 1-28. http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/977/755, acceso: 22 de dezembro de 2017.

Bittar, Eduardo C. B. 2006. Linguagem Jurídica. São Paulo. Saraiva.

Brasil. Ação Civil Pública. 2007. Processo 2007.85.00.000415-6. Sentença Tipo A. Ministério Público Federal, Réu(s): Diogo Briso Mainardi, Globosat Programadora Ltda. Editora Abril. Globo Comunicação e Participações S/A. Sentença. Aracajú, 27 de junho.

Brasil. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm, acceso: 14 de janeiro de 2018.

Brasil. 1985. Lei 7.347 del 24 de julho. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (Vetado) e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L7347orig.htm, acceso: 15 de janeiro de 2018.

Brasil.1989. Lei 7.716, del 5 de janeiro. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Presidência da República. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7716.htm, acceso: 17 de janeiro de 2018.

Calvo GARCÍA, Manuel. 2002. Teoría del derecho. 2a. ed. Madrid. Tecnos.

Cárcova, Carlos María. 1991. “Prólogo”. Marí, Enrique E. et al., Materiales para una teoría crítica del derecho. Buenos Aires. Abeledo-Perrot.

Carnap, Rudolf. 1969. The Logical Structure of the World. Berkeley. University of California Press.

Charaudeau, Patrick. 2009. Linguagem e Discurso: modos de organização, trad. de Angela M. S. Corrêa e Ida Lúcia Machado. São Paulo. Contexto.

Conley, John M. y O’BARR, William M. 1998. Just Words, Law, Language and Power. Chicago. The University of Chicago Press.

Dijk, Teun A van. 1997. “El análisis del discurso social”. Gialdino, Irene V. de. La construcción de representaciones sociales, discurso político y prensa escrita. Un análisis sociológico, jurídico y lingüístico. Barcelona. Editorial Gedisa.

Dijk, Teun A. van. 2006. “Discourse and Manipulation”. Discourse & Society, 17 (2), 359-383. London. SAGE Publications.

Dijk, Teun A. van. 2008. “El discurso como interacción en la sociedad”. DIJK, Teun A. van (comp.). El discurso como interacción social, Estudios sobre el discurso II: Una introducción multidisciplinaria. Barcelona. Gedisa.

Dijk, Teun A. van. 1989. “Structures of discourse and structures of power”. ANDERSON, J. A. (ed.). Communication Yearbook 12, 18-59. Newbury Park. CA, Sage.

Dijk, Teun A. van. 1995. “Ideological Discourse Analysis”. New Courant. English Dep. University of Helsinki. núm. 4.

Dijk, Teun A. van. 1998. “Opinions and Ideologies in the Press”, Paper Round Table on Media Discourse, Cardiff, July 08-10, 1995. BELL, Allan y GARRETT, Peter (eds.). Approaches to Media Discourse, Oxford. Blackwell.

Dijk, Teun A. van. 1984. Prejudice in Discourse: An Analysis of Ethnic Prejudice in Cognition and Conversation, Amsterdam & Philadelphia. J. Benjamins Co.

Dijk, Teun A. van. 2012. Discurso e poder. 2a. ed. São Paulo. Contexto.

Dijk, Teun A. van. 2005. Discurso, Notícia e Ideologia: estudos na Análise Crítica do Discurso, trad. de Zara Pinto-Coelho. Colecção Comunicação e Sociedade. Porto. Campo das Letras.

Dijk, Teun A. van. 1985. “Introduction: Levels and Dimensions of Discourse Analysis”. DIJK, Teun A. van (ed.). Handbook of Discourse Analysis (C3), vol. 2, 1-11.

Fairclough, Norman. 2002. “Critical discourse analysis as a method in social scientific research”. WODAK, Ruth y MEYER, Michael, Methods of Critical Discourse Analysis. Londres, SAGE Publications.

Ferraz Jr., Tércio Sampaio. 1973. Direito, Retórica e Comunicação: subsídios para uma pragmática do discurso jurídico. São Paulo. Saraiva.

Ferraz Jr., Tércio Sampaio. 2005, Teoria da norma jurídica. 4a. ed. Río de Janeiro. Forense.

Haft, Fritjof. 2002. “Direito e Linguagem”. KAUFMANN, Arthur e HASSEMER, Winfried (org.), Introdução à Filosofia do Direito e à Teoria do Direito Contemporâneas. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Hespanha, António Manuel. 1997. Panorama histórico da cultura jurídica europeia. Portugal. Publicações Europa-América.

Jorge NETO, Nagibe de Melo. 2017. Uma teoria da decisão judicial: fundamentação, legitimidade e justiça. Salvador. Juspodivm.

Kozicki, Katya. 2012. Levando a Justiça a Sério, Interpretação do direito e responsabilidade judicial. Belo Horizonte. Arraes Editores.

Menna BARRETO, Ricardo de Macedo. 2011. “Do Leito de Procusto à Discricionariedade Judicial: as Implicações do Solipsismo Filosófico para o Direito e sua Superação pela Hermenêutica Jurídica”. Prisma Jurídico. UNINOVE, vol. 10, 445-470. https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/2547, acceso 17 de octubre de 2020.

Menna BARRETO, Ricardo de Macedo. 2019. Direito, discurso e poder: os media e a decisão judicial, tesis de doctorado en Ciências Jurídicas Gerais. Escola de Direito, Universidade do Minho.

Miaille, Michel. 2014. “Obstáculos epistemológicos ao estudo do Direito: retorno ao movimento ‘crítica do direito’ e apontamentos sobre a crítica do direito hoje”. Meritum. Belo Horizonte. MG, vol. 9, núm. 2, 263-278. http://www.fumec.br/revistas/meritum/article/view/3063/1668, acceso: 15 de agosto de 2020.

Peirce, Charles Sanders. 2003. Semiótica. 3a. ed. São Paulo. Perspectiva.

Rocha, Leonel Severo. 1983. “Crítica da teoria crítica do direito”. Sequência-Estudos Jurídicos e Políticos, UFSC, vol. 6, 122-135. https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/16924, acceso: 22 de marzo de 2020.

Rocha, Leonel Severo. 2005. “Semiologia, semiótica e teoria do direito”. ROCHA, L. S. Epistemologia jurídica e democracia. 2a. ed. São Leopoldo. Unisinos.

Saussure, Ferdinand de. 2012. Curso de linguística geral. Organizado por Charles Bally, Albert Sechehaye, com colaboração de Albert Riedlinger, trad. de Antônio Chelini e José Paulo Paes, 34a. ed., São Paulo. Cultrix.

Silva, Joana Aguiar. 2011. Para uma teoria hermenêutica da justiça: repercussões jusliterárias no Eixo problemático das fontes e da interpretação jurídica. Coimbra. Almedina.

UOL. 2014. Eleições UOL, 27 de outubro de 2014, Pela primeira vez, Nordeste ultrapassa o Sudeste em número de votos no PT. https://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/27/pela-primeira-vez-maior-parte-dos-votos-do-pt-vem-do-nordeste.htm, acceso: 12 de enero de 2018.

Viehweg, Theodor. 1986. Topica y Jurisprudencia. Madrid. Taurus.

Villalta, Daniella. 2002. “O surgimento da revista Veja no contexto da modernização brasileira”. INTERCOM–Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, XXV Cong. Bras. de Ciênc. da Com. Salvador/BA. 1-5 de septiembre de 2002, 1-15. http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/300ea43da98da19f6977caba6d17d8cd.pdf, acceso: 17 de diciembre de 2017.

Warat, Luis Alberto. 1995. O Direito e sua Linguagem (com a colaboração de Leonel Severo Rocha). 2a. ed. Porto Alegre. Sérgio Antônio Fabris.

Warat, Luis Alberto. 1995. Introdução Geral ao Direito I, Interpretação da Lei, Temas para uma Reformulação. Porto Alegre. Sérgio Antonio Fabris Editor.

Warat, Luis Alberto. 1981. “À Procura de uma Semiologia do Poder”. Sequência–Estudos Jurídicos e Políticos, vol. 02, núm. 3, 79-83: Brasil. UFSC–Florianópolis. https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/17232, acceso: 21 de julio de 2018.

Warat, Luis Alberto. 1987. “As Vozes Incógnitas das Verdades Jurídicas”. Sequência-Estudos Jurídicos e Políticos, vol. 08, núm. 14, 58 y 59. Brasil. UFSC-Florianópolis, S. C. https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/16456, acceso: 16 de noviembre de 2017.

Warat, Luis Alberto, ROCHA, Leonel Severo, CITTADINO, Gisele. 1980. “O Poder do Discurso Docente das Escolas de Direito”. Sequência-Estudos Jurídicos e Políticos, vol. 02, núm. 2, 146-152. Brasil. UFSC-Florianópolis, S C. https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/17271>, acceso en: 25 de novembro de

Wodak, Ruth. 2002. “What CDA is about-a summary of its history, important concepts and its developments”. WODAK, Ruth y MEYER, Michael. Methods of Critical Discourse Analysis. Londres. SAGE Publications.

Zaccaria, Giuseppe. 2004. “Límites y Libertad de la Interpretación”. ZACCARIA, Giuseppe. Razón e Interpretación, trabajos compilados por Ana Messuti. Madrid. Thompson Civitas Ediciones.